Carne de cordeiro
Carne de cordeiro
Com quase 3,4 milhões de bovinos de corte e mais de 26,2 milhões de ovinos, a Nova Zelândia se destaca no agronegócio mundial nessas duas atividades devido à sua produtividade e altos padrões de qualidade. Essa conquista é resultado da combinação de seleção genética baseada em critérios econômicos, técnicas avançadas de manejo e eficiência por parte dos produtores. Tudo isso é baseado na produção de pastagens com rebanhos monitorados e controlados, o que representa uma grande vantagem comercial.
O foco na diversidade de opções de manejo tem como objetivo obter o melhor desempenho dos rebanhos e a máxima rentabilidade para os pecuaristas, sem abrir mão da eficiência na preservação do meio ambiente e do bem-estar dos animais. Tanto é que a Nova Zelândia se tornou líder mundial em bem-estar animal, de acordo com o Índice de Proteção Animal da World Animal Protection. A qualidade de vida dos agricultores também é uma prioridade nessa equação. A tecnologia e os sistemas desenvolvidos no país permitem que os produtores aumentem a eficiência no campo enquanto otimizam o uso do tempo, equipamentos e capital, impulsionando o avanço de seus negócios.
Excelência na produção e bem-estar animal
- Outra característica diferencial da pecuária na Nova Zelândia é que o desenvolvimento da agrotecnologia integra tradição e inovação, mantendo um equilíbrio entre o respeito pela terra e soluções inovadoras. Para se ter uma ideia, foram os neozelandeses que, no século XIX, iniciaram a exportação de carne congelada, quando enviavam o produto para o Reino Unido.
- Eles também criaram o sistema de cerca elétrica para animais em pastagens, uma tecnologia que tem gerado resultados positivos para a pecuária em todo o mundo em termos de praticidade e efetividade. Especialmente na América Latina, onde a produção de carne bovina a pasto é tão difundida.
- O padrão genético também é essencial para a alta demanda da Nova Zelândia no mercado mundial de carne. No caso das ovelhas, a raça principal é a Romney, de dupla finalidade, mas o rebanho também é composto pelas raças Perendale, Coopworth, Merino, Corriedale e cruzamentos. No gado bovino, quase metade das matrizes são da raça Angus, e há uma proporção considerável de vacas Hereford e fêmeas resultantes do cruzamento entre ambas. Os pecuaristas neozelandeses também investem em outros cruzamentos, como a inseminação de vacas leiteiras com sêmen de reprodutores Wagyu, para obter carne com maior marmoreio e valor agregado, em pastagens.